Vinte juristas seguem para tribunal para tentar travar Isabel dos Santos na Sonangol•||••Polemicas••
Uma semana depois do anúncio da nomeação presidencial de Isabel dos Santos para PCA da Sonangol, a nova líder da petrolífera deu a sua primeira entrevista, à agência Reuters, na qual partilha rotinas - como as refeições na cantina da empresa - e antecipa a estratégia de centrar a sua administração no mercado petrolífero, relegando outras áreas de negócio para a gestão de um fundo.
Na rádio, nos jornais e na televisão - não apenas no país mas também no estrangeiro - a notícia da nomeação de Isabel dos Santos para o comando da petrolífera estatal fez, faz e promete continuar a fazer correr muita tinta. Mas depois de uma semana a ouvir, a ler e a ver falar de si própria, a empresária decidiu tomar a palavra.
Rejeitando a ideia de que o facto de ser filha do Chefe de Estado determinou a escolha presidencial, a nova PCA da Sonangol demarca-se de partidarismos.
"Não se trata de política. Fui nomeada para este projecto pela minha experiência no sector privado", defende Isabel dos Santos em entrevista à agência Reuters, reforçando a mensagem divulgada após a tomada de posse, na segunda-feira, 6.
"Estamos muito empenhados em promover a transparência, em aumentar os lucros na Sonangol e em melhorar a nossa organização", reiterou a presidente, que falou com a Reuters no refeitório da sede da empresa, em Luanda.
"Como aqui todos os dias", revelou a empresária, já familiarizada com a nova rotina. "Não gostei do almoço ontem, por isso vou ter de resolver isso", observou Isabel dos Santos, sublinhando que o ajuste culinário constituirá "uma vitória rápida".
Mais demorada avizinha-se a missão de "arrumar a casa", concentrando esforços no sector puramente petrolífero.
"[A Sonangol] é uma companhia estatal e sempre foi o provedor de muitas, muitas coisas no país", lembrou a PCA, dando como exemplos alguns dos sectores não petrolíferos que têm desviado a petrolífera do seu foco. Nomeadamente a Habitação Social e a Saúde.
"Entretanto o país cresceu e há muito mais áreas de negócio. Já temos um sector bancário, imobiliário, e a construção está à vista. Surgiram muitas empresas e por isso a Sonangol já pode recuar um pouco nas áreas que não são o seu "core business""".
Segundo Isabel dos Santos esses sectores passarão a estar sob gestão de um fundo.
Os desafios identificados pela presidente passam ainda pelo aprofundamento das relações com as principais petrolíferas que operam no país - a britânica BP, a norte-americana Chevron e a francesa Total -, e entre os próprios funcionários da concessionária estatal.
Por isso Isabel dos Santos defende a importância das refeições na cantina.
Na rádio, nos jornais e na televisão - não apenas no país mas também no estrangeiro - a notícia da nomeação de Isabel dos Santos para o comando da petrolífera estatal fez, faz e promete continuar a fazer correr muita tinta. Mas depois de uma semana a ouvir, a ler e a ver falar de si própria, a empresária decidiu tomar a palavra.
Rejeitando a ideia de que o facto de ser filha do Chefe de Estado determinou a escolha presidencial, a nova PCA da Sonangol demarca-se de partidarismos.
"Não se trata de política. Fui nomeada para este projecto pela minha experiência no sector privado", defende Isabel dos Santos em entrevista à agência Reuters, reforçando a mensagem divulgada após a tomada de posse, na segunda-feira, 6.
"Estamos muito empenhados em promover a transparência, em aumentar os lucros na Sonangol e em melhorar a nossa organização", reiterou a presidente, que falou com a Reuters no refeitório da sede da empresa, em Luanda.
"Como aqui todos os dias", revelou a empresária, já familiarizada com a nova rotina. "Não gostei do almoço ontem, por isso vou ter de resolver isso", observou Isabel dos Santos, sublinhando que o ajuste culinário constituirá "uma vitória rápida".
Mais demorada avizinha-se a missão de "arrumar a casa", concentrando esforços no sector puramente petrolífero.
"[A Sonangol] é uma companhia estatal e sempre foi o provedor de muitas, muitas coisas no país", lembrou a PCA, dando como exemplos alguns dos sectores não petrolíferos que têm desviado a petrolífera do seu foco. Nomeadamente a Habitação Social e a Saúde.
"Entretanto o país cresceu e há muito mais áreas de negócio. Já temos um sector bancário, imobiliário, e a construção está à vista. Surgiram muitas empresas e por isso a Sonangol já pode recuar um pouco nas áreas que não são o seu "core business""".
Segundo Isabel dos Santos esses sectores passarão a estar sob gestão de um fundo.
Os desafios identificados pela presidente passam ainda pelo aprofundamento das relações com as principais petrolíferas que operam no país - a britânica BP, a norte-americana Chevron e a francesa Total -, e entre os próprios funcionários da concessionária estatal.
Por isso Isabel dos Santos defende a importância das refeições na cantina.
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