Matias Damásio nega qualquer envolvimento com práticas de exorcismo acusado pela família de Mário Kamate
“O país tem muitas dificuldades hoje e eu entendo que os jornalistas também precisam arranjar formas para poderem sobreviver, porque a vida não está fácil, e hoje compreendo isso como uma forma de sobrevivência.
Por: Stella Cortêz
Revisão: CAnga Tomás
Matias Damásio negou qualquer envolvimento no caso de exorcismo do qual foi acusado pela família de Mário Kamate, segundo contou o próprio cantor durante a conferência de imprensa de apresentação das duas noites de concertos, agendados para quinta e sexta-feira, dias 6 e 7 de Setembro, na Casa 70, dos quais é figura de cartaz.
“Existem aí umas fofocas que eu acho que são muito baixinhas, que não afectam o nosso trabalho. Nós, inclusive, decidimos não falar sobre isso porque falar de feitiço é um bocado complicado. Feitiço é uma coisa muito estranha para nós que estudamos, trabalhamos e que nos dedicamos. Estamos num bom momento e temos o apoio das pessoas. E, como a organização disse, estamos com a casa lotada, e isso, para nós, é uma boa fase, e os próprios fãs também dizem isso. Portanto, nós achamos que este é o momento certo para a realização do espectáculo e vamos continuar a trabalhar.” Disse Matias Damásio.
O músico esclareceu ainda que nada do que foi dito ou publicado afectou o seu trabalho ou a sua maneira de estar, pois ficaria muito triste se fosse uma coisa diferente, porém entende que os medias precisam sobreviver de alguma forma e, para tal, têm de inventar ou encontrar alguma notícia.
“O país tem muitas dificuldades hoje e eu entendo que os jornalistas também precisam arranjar formas para poderem sobreviver, porque a vida não está fácil, e hoje compreendo isso como uma forma de sobrevivência. Vamos ter mais polémicas, mais fofocas e notícias. Então, isso é normalíssimo. Não podemos só querer andar de avião, ir para os Estados Unidos de férias com a família, ter os concertos esgotados sem ter essas polémicas que, na minha opinião, são normais acontecer e vão acontecer sempre. Eu sou vítima de muitos e, nem por isso, deixei de cantar ou escrever. Isso não afecta em nada o meu trabalho.” Concluiu o cantor